sexta-feira, janeiro 18, 2008

MARCAÇÃO SERRADA

Não era possível resistir mais ás doces mas firmes, imposições da minha mais querida conselheira da blogoesfera ( e fora dela.........).


Após avisos à navegação de que andava a ser re-estruturada sem contudo apresentar resultados palpáveis, eles aí estão: 120 páginas de uma introdução para uma tese ainda sem um fio condutor claro, eficaz e cativante e 300 referências bibliográficas. Pois, mas ainda tudo para rever. Diria que da introdução, após séria revisão, restarão umas 60 páginas, ou seja half. Isto de trabalhar quase por conta própria e em assuntos tão técnicos, tem que se lhe diga. Sempre aguardo que a inspiração chegue para unir todos os textos e frases que ainda me soam tão soltos, tão desgarrados.


O trabalho é sobre osso e a possibilidade da sua substituição em larga escala. Tenho lido de tudo mas o mais extraordinário, que aqui tentarei colar, é uma imagem que faz parte de uma artigo, todo ele também extraordinário, que se chama "the history of tissue engineering" de Charles Vacanti. Neste artigo, para além da referida imagem, o autor diz que verdadeiramente a primeira referência à engenharia tecidular vem no livro do genésis, quando Deus faz a mulher a partir de uma costela do homem. A imagem , creio que fala por si mas de qualquer forma para quem nem acredite no que vê: um rato a quem foram administradas no dorso células estaminais produtoras de cartilagem no ouvido, desenvolveu um orelha completa no local da administração! Para se perceber bem a imagem, talvez facilite inclinar ligeiramente a cabeça para a esquerda de forma ver a orelha, deitada sobre o rato.

De resto tanto há por dizer que o melhor é estar em silêncio e ouvir e ler os outros, para não dizer asneiradas nem emitir opiniões precipitadas. O rato sim, deve agora ouvir bem o que se diz por aí.