A D. Ana, sempre e desde sempre

JANUARY BLUES

Por qualquer razão chega a Janeiro e sou tomada por uma imensa tristeza, pessimismo e quase incapacidade de lidar com o dia-a-dia. À noite é quando tudo se agudiza sendo os sonhos tão negros tão negros que acordo muitas vezes com um nó na garganta e a temer o desenrolar dos dias. Não vejo razões: festas de anos de quem tanto adoro, adoro frio, cada ano renovo promessas e estipulo resoluções não utópicas e exequíveis, etc., etc. Poderia tentar encontrar justificações: pós-Natal, tempo cinzento, início de um novo ano que, apesar das esperanças postas, poderá ser igual aos anteriores, o que será? Não sei e se calhar nem quero saber – tenho que ir correr e sentir-me viva, forte e “vigorosa”. That’s it.

My wake-up call.........................

Some of the best and most humanistic medicine is being practice by doctors whose patients aren't human


http://www.ted.com/talks/barbara_natterson_horowitz_what_veterinarians_know_that_doctors_don_t?utm_source=newsletter_weekly_2014-12-06&utm_campaign=newsletter_weekly&utm_medium=email&utm_content=talk_of_the_week_button#t-4789

Virginia Beach in the Winter

http://www.movoto.com/blog/opinions/virginia-beach-winter-drone/

Os meus passeios e algumas saudades

Solene fotografia de família - Herdade da Mitra

Stone age

É como me sinto: na ausência do meu amado iPhone que foi à Holanda para reparar um defeito de origem, aqui me encontro "despida", sem acesso ao mundo. Resta-me a possibilidade de falar mais e a obrigatoriedade de me entregar melhor aos outros pois sozinha não me safo. Se calhar é boa esta pausa e há que re-descobrir novos encantos.

Setembro - boas recordações

Em memória de uns primos/tios calorosos e muito divertidos e que me deram a conhecer esta preciosidade de fim de verão.

Fica a minha promessa de as aceitar como presente para também eu poder usufruir ao vivo.

Haemanthus coccineus - tirado daqui:  http://cheirar.blogspot.pt

1 ano depois, algumas saudades.............................................

http://www.movoto.com/virginia-beach-va/moving-to-virginia-beach/

Cartão do cidadão ou a arte de (facilmente) adquirir nova identidade

Sessão agendada, eu e os miúdos. Nem sempre tranquilo pois interferem, mexem, comentam, discutem (isso é o pior) e por vezes as esperas entre processos são longas. Finalmente tudo feito, "por favor confirme que tudo ok, sobretudo as alterações" - tudo confirmado mas confesso que na diagonal pois apenas houve alterações de números de telefone. Ok, segue. Uma vez os avisos em casa, dirijo-me à loja do cidadão para os levantar. Após 1,5 h de espera sou chamada. "Mas a senhora já não é Lavrador?!" Sou, claro, então não vê a assinatura?! Pois a besta do funcionário pura e simplesmente retirou o nome. Ora gaita. Então mas como é que é possível que eu assine com um nome que pelos visto me tiraram?! "Pois isso não sei mas nós pedimos para verificar e a senhora assinou como estando tudo certo". P................novo pedido. "Vê já acrescentei o Lavrador, já está tudo certinho. Por favor rubrique aqui e verifique se tudo ok". Contente por ter recuperado o Lavrador, sigo. Números de telefone tudo ok, quanto ao resto imagino que a importação de dados tenha feito o seu dever. Nervosa pois a Teresa já tinha ligado 3 vezes. Sim, tudo ok. What?! Está Falção em vez de Falcão!!!!! "A senhora deve estar a brincar comigo". Eu não, isto é que é tudo uma m........e nem sequer conseguem importar dados convenientemente. Bom vim com um cartão mutilado, outro a caminho deformado e quando receber terei que pedir um terceiro!!! Loucura absoluta. Pois assino com um nome que me tiraram, sou mãe dos meus 3 filhos com esse mesmo nome e a caminho vem outro também engatado. Isto é de gritos! Sei que sou distraída e que muitas vezes deveria prestar mais atenção a determinados pormenores mas convenhamos, isto assim não dá!

Portugal em todo o seu esplendor

Fantástico e irresistível

De verdade, o que haveria de simbolizar melhor?! Um "combinado" já 100% pronto e à venda no Pingo Doce. 50-50, bebida e comida. A sanduíche (o conduto, I mean) nem podia ser outro que não a popular bifana. De facto nestas questões gastronómicas ninguém nos supera. Definitivamente á uma área em que somos fabulosos e da qual deveríamos tirar mais partido.

Esperança renovada cada dia

Desde sempre que me lembro de fazer listas e listas de tarefas para fazer ou sonhos por concretizar.  Muitas arrastam-se anos mas estranhamento não perco a esperança até de poder vir a fazer um "check" à frente e assim poder descansar melhor. Dantes eram exclusivamente em papel, agora mais nas notes do iPhone but still listas e desejos. E o que são, tentativas de quê?! Sei lá. Creio que em parte talvez com o objectivo de me auto-melhorar. Que loucura e presunção imaginar sequer poder atingir a perfeição. Hoje em dia já sei que lá não chegarei.......de qualquer forma e como as entendo como forma de melhor caminhar no mundo junto de quem amo, continuarei sempre a fazê-las. Apaziguam-me a alma, isso certamente. Há dias em Santa Isabel deparei-me com uma frase com a qual me identifiquei de imediato, não só pelas listas de tarefas que intuo estejam na base como também por acalentar a esperança de que o dia seguinte (se Deus quiser) seja melhor, mais profícuo: "NÃO DERAM RESULTADO TODAS AS ESPERANÇAS QUE TINHA POSTO NO DIA DE HOJE. MAS AMANHÃ BEM CEDINHO SE DEUS QUISER TODAS AS ESPERANÇAS COMEÇAM OUTRA VEZ À PROCURA DA MINHA VEZ" - Almada Negreiros.

40 anos depois - Vista de Lisboa por cima do Arco da rua Augusta

              Lindo. Lisboa e o Terreiro do Paço - 25 de  Abril 2014

Babá e Teresa - uma ternura

As duas juntinhas no sofá de manhã com o meu telemóvel. A Teresa afasta o telemóvel e a Babá pergunta: "vais-nos tirar uma selfie?!": Imortalizada para sempre, bisavó e bisneta. Uma doçura que quase me aperta o coração. 91 anos e 8 anos. Faro, Abril de 2014

Fim-de-semana de Páscoa - renascimento para os 45 (e para o que aí virá)

Feito pela minha filha Clarinha na praia

LAGOS - Ponta da Piedade

Um super tarde

Parece ter sido há séculos atrás......

SO TRUE

"Housework is perhaps the only political problem in which doing less and not caring are the solution, where apathy is the most progressive and sensible attitude. Fifty years ago, it was perfectly normal to iron sheets and to vacuum drapes. They were “necessary” tasks. The solution to the inequality of dusting wasn’t dividing the dusting; it was not doing the dusting at all.  

The solution to the gender divide in housework generally is just that simple: don’t bother. Leave the stairs untidy. Don’t fix the garden gate. Fail to repaint the peeling ceiling. Never make the bed.  

A clean house is the sign of a wasted life, truly. Hope is messy: Eventually we’ll all be living in perfect egalitarian squalor. "

(não encontro a referência mas a autoria não é minha, só tento subscrever mais e mais....................................)

Autor desconhecido

"I would have loved to be somebody but I should have been more specific"

Esta frase desde que a li tem ecoado na minha cabeça com muita força. Desde muito cedo que sinto o mesmo e sempre a imagem presente de duas folhas  a cairem de uma árvore e que QUASE se tocam mas não isto chega a acontecer. Uma folha é a da banalidade, a outra seria a do somebody. Cairam no chão e não houve contacto mas foi por tão pouco……………………………

Nativity

Se pudesse resumiria com estas três imagens

NATAL/(RE)NASCIMENTO/Renovação

Cada Natal, cada momento de silêncio junto do presépio ou o que vamos fazendo dele me faz pensar tanto, voltar tanto atrás, tentar ir tão à frente que fico tão confusa e me perco até mais um Natal. Parece-me tão simples reduzirmo-nos ao que verdadeiramente é essencial. Porque não consigo? O que me trava, o que me impede?! E é sempre assim, com tanta pena minha.

É como se por vezes a vida me passasse ao lado e por tão curta distância, ficando eu a pouquíssimos milímetros (per un pelo, diria o meu Pai) de ver o caminho certo da luz e da paz. Poucas vezes A vejo e assim a vida é sempre agitada demais, tornando-se por vezes quase insuportável. Pois é, por vezes é assim que me sinto e estranhamente em alturas de Natal onde perante tanta simplicidade mas tanta intensidade, sinto que tudo à roda parece querer "complexar-se". Que pena, parece-me tão fácil......