Isto dos blogs tem que se lhe diga, é um pouco assim como as nossas relações de amizade/amorosas: quando nos distanciamos por tempo largo, uma vez voltados e reaproximados, muita coisa perde o sentido, perdeu actualidade, deixa de valer a pena. Ou seja, durante o período de tempo em que nada soubemos do "outro", tantos eventos ocorreram, a maioria certamente muito corriqueiros mas, quando nos reencontramos, contar que, por exemplo, quase partíamos uma perna ao escorregar na rua, é absurdo, fora do contexto, dado que se calhar o nosso interlocutor não saber sequer que o nosso filho mais novo já fala! Será assim?! Para mim é, e sinto pena ás vezes de me distanciar de quem gosto e a quem gosto de contar o meu dia-a-dia. Bom, mas hoje tive vontade de voltar e voltar de novo ao aborto: pois bem, em hospitais públicos os médicos darem-se ao luxo de se recusarem interromper uma gravidez por escolha da mulher, alegando serem objectores de consciência é, em minha opinião, errado e intolerável. Se a lei diz que pode ser feito, deverão fazê-lo, caso contrário partam para a privada.
E assim é que é, tudo catapultado para aqui. Isto da catapulta, pertence ao dia-a-dia de que tanto gosto: disse à minha filha mais velha (8), para se servir de arroz , com jeito e sem entornar. 5 segundos depois (bastaram), chamou-me e disse que já tinha "catapultado o arroz para trás do fogão" pois, para fazer com jeito, pôs uma colher de pau grande, que ao alavancar o arroz, o projectou! Isto foi feito com jeito. Para próxima já não repetirá o erro e assim se vai crescendo.
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3 comentários:
no primeiro dia em que, nesta longa ausência da assim assim, não abri o laço de cá, ao abrir o antroponimia, convencida de que, como sempre, nada lá haveria à minha espera, estava e estava muito. é como os caminhos, claro mas isso aplica-se aos dois lados. mesma que a erva tenha crescido não podemos desistir de ir ver se alguém lá passa...
não delirou com a catapulta?! olhe que ainda hoje me riu com o comentário e a visão da quantidade de arroz para lá do fogão(trapobana).
eu li 'catapulta' e inicialmente pensei que fosse um palavrão novo - do tipo "que grandsíssimo filho da catapulta", etc.
mas fico contente por saber que afinal é um verbo, que não ofende ninguém, e que faz parte do vocabulário corrente da c.
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