sexta-feira, fevereiro 29, 2008

novo mundo versus velho mundo













Após meses de silênciosa ponderação, com sonhos, pesadelos, ansiedades, serenidades, creio estar da minha parte a decisão tomada: apesar da lingua local (universal), das oportunidades, da falta de um aparente "pó" cultural/histórico que caracteriza este continente que certamente tanto me atrai em tantos aspectos, o lado de cá ainda mais me estimula e enleva. Ao contrário da vox populi, é aqui que creio estão as oportunidades que todos poderemos "agarrar": é rico cultural e historicamente falando, é no centro do mundo, do NOSSO mundo, tem universidades, tem gente de todo o mundo, tem cinemas, teatros, exposições, óptimos restaurantes. Por outro lado tem inúmeros parentes e amigos à distância de um barco ou carril. Mas, mais importante ainda, permitirá certamente que, embora dando este passo profissional com um chão flutuante por baixo, fortaleça os meus pilares científicos, o que poderá a la longue, permitir, como desejo, que este chão flutuante, possa criar raízes fortes e nutritivas à chegada.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

PROMESSAS, CADA DIA UM POST, UM CAPÍTULO, ISSO SIM ERA O QUE PRECISAVA

Mas porquê? Que raio, não me vem inspiração para nada, sobretudo para aquilo que tanto preciso a minha adorada tese. Escrevo, risco, copio, colo aqui e ali, e tantos parágrafos já deixaram de fazer qualquer sentido, ai Deus........................... Onde procurar inspiração, onde encontrar a capacidade de sistematizar? Gostava de a dar a ler a quem gosto mas creio que nesta fase ainda está indigerível para quem está out. Ainda preciso de dias de leitura. Mas como? HELPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP!
Vou por aqui, pelo fresco, a molhar-me de vez em quando numa gota que consegue escapar aos ramos e ás folhas e, que sabe, conseguirei encontrar o que procuro.

Olhe, Glorinha, chame por mim, estarei algures à sombra deste caminho, a percorrê-lo ou a contemplá-lo.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

PRIMAVERA E AINDA SEMPRE A POSSIBILIDADE DE RENASCER



A imagem foi copiada, embora com legitimidade pois de alguma forma também sinto como minha, parte desta criação: hoje, desde muito cedo, sempre me vem à imagem este verde vigoroso da amendoeira, contrastando com o branco puro das flores, lindas. Num dia, hoje, em que literalmente desabou Lisboa.

Hoje senti-me "abandonada" à porta de um liceu onde tive uma reunião onde era suposto ter ido com 4 outros pais que na derradeira hora se "cortaram" ao confronto. À porta do liceu, á espera de entrar, ainda vacilei na minha missão pois além de estar sozinha, o que não estava inicialmente previsto, estava um papel colocado á porta a dizer que em 11 salas de aula, dado estarem alagadas, não haveria aulas! Ainda pensei, "que país este, ainda valerá a pena ir lá, sozinha, enfrentar o mundo, quando nada muda, nunca...............................? Lembrei-me de uma dedicatória da Sophia: "Para o Francisco, que me ensinou a coragem do cambate desigual" e entrei: fui, não caminhando pela sombra, convicta do que estava a fazer e a ter a plena noção de que tinha recebido e dado ( a mim própria), uma enorme lição: a desistência, inesperada, dos outros pais e a minha vontade de, ao lutar por aquilo que acredito, não ter vacilado. Creio que expus a minha imensa preocupação, sem receios e com a força com que a chuva caiu a noite inteira: devastadora mas simultâneamente geradora de vida, veremos.............................